quinta-feira, 12 de junho de 2008

Luíz Carrisso e as suas missões botânicas a Angola

Entre 1927 e 1937 o botânico Luíz Carrisso liderou três missões a Angola: a primeira e terceiras botânicas; a segunda, com uma vocação assumidamente propagandista.
Durante estas missões Carrisso, um fotógrafo com algumas qualidades, recolheu algumas dezenas de milhar de espécies vegetais, fotografou amplamente a realidade colonial que o interessou e um dos membros da missão filmou um filme, mudo, de pouco mais de meia hora.
Os materiais recolhidos por estes investigadores - que à sua época falaram em "colonialismo científico" em Portugal - abrem-se agora à leitura dos investigadores contemporâneos. Além das leituras que podem suscitar, a natureza do diálogo que se pode estabelecer é fascinante mas não isenta de uma irritação que por vezes agasta quem lê, olha e é confrontado com a narrativa da Propaganda. Dizemos nós após a leitura e a visão que nos oferece "Missão Botânica Transnatural", que, em 2007 - e para assinalar os 70 anos do desaparecimento do cientista da Figueira da Foz - Paulo Bernaschina publicou na Artez.

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